O que você vai encontrar neste artigo:
- O que é o muxarabi?
- Cobogó: descubra o que é
- Muxarabi e cobogó: quais são as diferenças entre ambos?
- Como usar o muxarabi e o cobogó em projetos
- Muxarabi de alumínio: será que vale a pena?
O muxarabi e o cobogó são soluções que combinam design, beleza e favorecimento da ventilação e iluminação em ambientes internos, conseguindo aproveitá-los melhor.
Embora tenham funções parecidas, muxarabi e cobogó não são iguais! Aqui, você conhece qual a diferença entre ambos e entende um pouco mais sobre essas soluções!
O que é o muxarabi?
O muxarabi é uma treliça que originalmente era fabricada com madeira, de modo a formar uma espécie de painel vazado. É muito utilizado para fechamento ou divisão de áreas, bem como para revestimento de superfícies.
Por ser vazado, ele possibilita a passagem do vento e da luz, conseguindo aproveitar melhor esses recursos em ambientes internos. Assim, garante espaços arejados e agradáveis, bem como mais iluminados. Paralelamente, o painel permite visualizar o que se passa na outra área.
Um detalhe interessante sobre o muxarabi é que sua origem é árabe. Ele possui estética mais orgânica e rebuscada, e ganhou popularidade a partir do século XIV no Oriente Médio e na Ásia.
Ao longo dos séculos, surgiram alternativas à versão de madeira. Uma das principais é o muxarabi de alumínio, inclusive numa versão de alumínio que imita madeira.
Trata-se de uma opção moderna do painel muxarabi, que apresenta acabamento perfeito, longa durabilidade e maior resistência a danos, sobretudo em comparação ao muxarabi madeira.
Cobogó: descubra o que é
Trata-se de uma peça vazada, que é utilizada para construção de paredes, divisórias e muros. Curiosamente, o cobogó é brasileiro e surgiu no século XX, em Pernambuco.
Inclusive, o nome “cobogó” é uma junção de iniciais de sobrenomes dos engenheiros que criaram esse material: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
O cobogó ganhou fama nacional e internacional ao ser inserido em projetos modernistas de arquitetos brasileiros. Um ótimo exemplo de uso é no Edifício Copan, localizado na região central de São Paulo. O projeto original, que é de Oscar Niemeyer, possui cobogós nos apartamentos.
A peça pode ser confeccionada em cimento, cerâmica, barro ou vidro. Destaca-se por ter design com traços um pouco mais retos, combinando com a arquitetura modernista.
Assim como o muxarabi, possibilita um melhor aproveitamento de ventos e luz entre os ambientes, bem como oferece uma boa visibilidade entre diferentes áreas.
Muxarabi e cobogó: quais são as diferenças entre ambos?
Agora que você já sabe o que são, resta uma dúvida: quais são as diferenças entre muxarabi e cobogó? A seguir, apresentamos as principais para que você conheça e consiga distinguir:
1. Material de fabricação
Originalmente, o muxarabi surgiu como um painel de madeira. É uma peça inteira, de maior porte. Já o cobogó tem como sua matéria-prima original o cimento e é uma peça menor.
2. Origem das peças
Enquanto o painel muxarabi madeira tem origem árabe, o cobogó é uma peça brasileira. O muxarabi chegou ao Brasil por volta de 1530, por meio dos portugueses durante o período colonial.
Quando a corte portuguesa se transferiu para o Brasil em março de 1808, esse tipo de painel começou a cair em desuso nas construções. Na época, a justificativa para isso foi que o Brasil precisava se atualizar às tendências europeias, deixando o ar de colônia de lado.
Já o cobogó surgiu no Recife na década de 1920, diretamente ligado ao movimento modernista, sobretudo na arquitetura. Sua popularização se deu por meio de projetos dos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
3. Design do muxarabi e do cobogó
Embora desempenhem papéis semelhantes, o muxarabi e o cobogó têm design diferente. O primeiro se caracteriza por ter formas mais rebuscadas, priorizando movimentos orgânicos.
O cobogó, por sua vez, tem design com linhas retas e limpas, o que era uma característica marcante do movimento modernista. No entanto, também há alternativas com formas levemente arredondadas.
4. Tamanho das peças
De maneira geral, o muxarabi possui tamanho maior que um cobogó, como se fosse um painel, embora haja a opção de montá-lo com diferentes peças. Já o cobogó é menor, em formato de bloco tradicional.
Como usar o muxarabi e o cobogó em projetos
Existem diferentes formas de usar o muxarabi e o cobogó em projetos. Se você tem vontade de trabalhar com esses elementos, confira as dicas que separamos sobre como usá-los:
Utilize para ventilar e iluminar espaços internos
Possui áreas internas um pouco mais escuras e deseja torná-las claras e arejadas? O muxarabi e o cobogó viabilizam isso, pois são peças vazadas. Vale a pena usar uma dessas soluções como paredes de cômodos que não precisam de grande privacidade, aproveitando a luz e as correntes de vento.
Invista para brincar com luz e sombra
Como as peças são vazadas, elas possibilitam criar um jogo de luz e sombra, de modo a dar personalidade e criatividade para a decoração de espaços internos e externos.
Adote para acrescentar textura na decoração de espaços
Se sua ideia é tirar a decoração do básico, experimente usar as peças para adicionar textura. Elas conferem um charme extra para o ambiente, tirando-o do básico sem ter muito esforço.
Utilize como divisória de espaços
Outra possibilidade de uso é como divisória de espaços, principalmente em ambientes integrados. O grande diferencial é que, como as peças são vazadas, elas permitem visualizar as áreas, bem como ter um melhor aproveitamento da luz e do vento.
Muxarabi de alumínio: será que vale a pena?
Falamos aqui sobre o muxarabi alumínio, que é uma alternativa ao original confeccionado de madeira. Mas será que ele vale a pena? Sim, essa é uma alternativa que compensa porque apresenta benefícios especiais.
Isso se deve ao alumínio, que é um material resistente à corrosão, portanto, não enferruja. Em comparação à madeira, não sofre infestação por pragas e não se danifica em contato com a água.
Por isso, apresenta uma maior durabilidade, mantendo-se em bom estado por mais tempo. Outra vantagem é que se trata de um material sustentável, totalmente reciclável.
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